“Muitas vezes, Sorrir abre uma estrada.Para as pessoas socializarem mais, facilitarem novos contatos, falar e ouvir sorrindo é outro trunfo. E quem assiste aos vídeos publicados no Linkedin por Pedro Marata, palestrante e coach de vida e carreira certificado pela ICF – International Coach Federation, pode atestar isso. Esse português que já morou em vários países e escolheu o Brasil sorri com frequência. “Faz parte da linguagem não verbal e mostra que você está receptivo a uma aproximação, mesmo que on-line”, explica ele, que está presente nessa rede social desde agosto de 2018 e já se relaciona com 1.800 internautas, atraídos pelos seus conteúdos de coaching pessoal e de carreira. Desse contingente, já conheceu ao vivo quase 60 pessoas. Para ter uma boa comunicação, é essencial ainda adequar sua conversa ao seu propósito, de acordo com Pedro, que fundou a plataforma realidadepositiva.com para fortalecer a autoconfiança e a atitude empreendedora, além de orientar como superar o medo do fracasso ou sucesso e gerenciar o tempo. “Parece óbvio, mas quantas vezes você é abordado por alguém sem que entenda o que ele diz e pretende? Você quer um novo amor? Ou fazer amizades? Ou ainda ter quem indique seu currículo a empregos melhores que o atual? Muitas vezes, estamos diante de uma pessoa importante para nós, mas falhamos na conversa pela falta de clareza do que desejamos”. Empatia mesmo sem simpatia.Pedro concorda com Terry Gross sobre a importância da empatia, que é aquela capacidade de se colocar no lugar do outro. “Mesmo quando não simpatizamos muito com o recrutador, numa entrevista de emprego, é importante que ele goste de nós. A empatia nos dá a chance de saber como o outro está pensando e gostaria de interagir. Facilita achar a resposta para esta dúvida comum: o que será que ele quer dizer com isso?”, detalha o coach, alertando que tem empatia quem ouve atentamente. De fato, saber ouvir é uma habilidade preciosa, posto que, às vezes, o que mata uma conversa é a ansiedade de falar – tanto de si quanto de tudo e todos. Daí, o interlocutor se cansa e vai embora. “Como está difícil encontrar quem queira ouvir o que o outro tem a dizer, quem o faz é como se desse um presente na forma de acolhimento, respeito, consideração. É por isso que ouvir atentamente cria uma empatia grande!” Outro ponto importante é a pessoa ter repertório cultural para poder conversar sobre vários assuntos – e a leitura, o estudo ajudam bastante. “Mesmo assim, num primeiro encontro, muitas vezes somos surpreendidos. Para dar um exemplo, conversava certa vez com uma moça sobre coaching sem saber que ela era francesa, o que demonstra que eu não havia estudado muito bem o perfil dela no Linkedin. Quando comentou ‘sou francesa’, eu respondi: ‘É mesmo? Não sabia’. Ela: ‘Como não sabia? É a primeira coisa que aparece no meu Linkedin’. Eu temi que ela interpretasse minha distração como desinteresse ou falta de profissionalismo. Pensei: Nossa, que ruim a minha apresentação!”. Pedro procurou modificar a primeira impressão contando que já visitou o país natal dela, que acha lindo demais, e pronunciou palavras amigáveis em francês para estabelecer alguma identificação. “Se estou numa entrevista de emprego e vejo na sala que o recrutador tem fotos indicando que seu hobby é jogar tênis, por que não fazer um comentário agradável a respeito desse esporte?” Ao falar de algo que o outro gosta, você estará ativando no cérebro dele a liberar hormônios que geram uma sensação de bem-estar, conforto e recompensa. AT Revista, do jornal A Tribuna de Santos, por Joyce Moysés. AutorJoyce Moysés tem sólida carreira de jornalista, com 25 anos de atuação nas principais revistas femininas do Brasil. Empreende como sócia e diretora de conteúdo da 1ª Edição Setorial (www.edicaosetorial.com.br), que produz estudos sobre setores e empresas, sob o ponto de vista de negócios, para o jornal Valor Econômico e outros clientes. Já fez pesquisa e edição do livro de seis presidentes de empresa e vários empreendedores de sucesso. Ingressou na Editora Abril em 1987 como repórter de beleza na revista Claudia. Atuou por duas décadas na revista Nova/Cosmopolitan, chegando a editora-chefe, e escreveu artigos para diversas revistas, como Alfa e Você S/A. Em 2011, criou o projeto e lançou Claudia Noivas. Em 2012, coordenou o Prêmio Claudia e outros projetos multimídia da revista, além das edições especiais de Claudia Bebê. Tem especialização em Gestão de Negócios pelo Insper-SP. Autora dos livros "Mulheres de Sucesso Querem Poder... Amar" (Editora Gente) e "Mulheres Modernas, Dilemas Modernos - e como os homens podem participar de verdade" (Editora Primavera Editorial). Realiza palestras pelo Brasil sobre liderança, atitude empreendedora e temas ligados ao universo feminino. Tem experiência em estruturar, reestruturar e liderar equipes. Assim como em coordenar e produzir conteúdos para projetos integrando várias mídias (web, impresso, vídeo, evento). Possui grande habilidade de fazer networking para geração de negócios. E profundo conhecimento em comportamento humano, desenvolvimento profissional e mercado de trabalho feminino. Organiza ainda conteúdo para outros palestrantes.
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2/1/2019 13:33:53
Um artigo muito bem escrito pela Joyce Moysés acerca de uma conversa que tivemos sobre empatia e inteligência emocional. Recomendo a leitura!
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August 2021
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