A Organização Mundial de Saúde (OMS) aponta que o conceito de saúde é bem mais abrangente que a simples ausência de doença: é um completo estado de bem-estar físico, mental e social e, dessa forma, merece atenção em todos as suas vertentes.
Assim como a física, a saúde mental é uma parte integrante e complementar à manutenção das funções orgânicas. Nesse contexto, a promoção da saúde mental é essencial para que o indivíduo tenha a capacidade necessária de executar suas habilidades pessoais e profissionais. O bom estado mental confere às mulheres e aos homens o amplo exercício de seus direitos sociais e de cidadania. Assegura ainda as condições de interação social para uma convivência familiar mais harmônica e segura. O desequilíbrio emocional facilita o surgimento de doenças mentais. Podemos dizer que a saúde mental contempla, entre tantos fatores, a nossa capacidade de sensação de bem-estar e harmonia, a nossa habilidade em manejar de forma positiva as adversidades e conflitos, o reconhecimento e respeito dos nossos limites e deficiências, nossa satisfação em viver, compartilhar e se relacionar com os outros - algo muito maior e anterior ao início dos transtornos mentais. Manter a saúde mental, no entanto, não é tão simples quanto parece, principalmente nos dias de hoje. São muitos problemas… - ESTRESSE - BRIGAS - ATRASOS - ADVERTÊNCIAS - DOENÇAS - INCAPACIDADES - LIMITAÇÕES - FALTA DE FAMÍLIA (OU EXCESSO DE FAMÍLIA) - POUCO DINHEIRO (OU MUITO DINHEIRO) Os problemas de saúde mental mais frequentes são: - Ansiedade - Mal-estar psicológico ou estresse continuado - Depressão - Dependência de álcool e outras drogas - Perturbações psicóticas, como a esquizofrenia - Atraso mental - Demências Diversos são os fatores que podem influenciar negativamente a nossa saúde mental. Uma grande fonte de sofrimento atualmente é o trabalho. Estarmos alinhados com o nosso propósito e missão de vida nunca foi tão importante. E usarmos ferramentas como a Higiene do Sono e a Meditação ajudam tremendamente para o nosso equilíbrio mental e emocional. Pequenas ações inseridas no cotidiano podem provocar grandes mudanças ao longo do tempo, com um impacto positivo no seu corpo e mente. O que você sabe sobre autocuidado? Conhece os seus pilares? Nutrição, movimento/atividade física, práticas mente-corpo, espiritualidade, relacionamentos, ambiente físico/contato com a natureza. E o que você sabe sobre SAÚDE INTEGRATIVA E BEM-ESTAR? Práticas mente-corpo como a meditação, o Yoga, a meditação mindfulness, tai-chi entre outras, podem auxiliar no foco, facilitando o estado de consciência sobre o que está acontecendo agora, sobre as sensações e necessidades do corpo e, consequentemente, da mente. É possível encontrar este estado de conexão em outras práticas como corrida, escutar uma música que você gosta, ler um bom livro, algo que realmente te traga para o contato consigo mesmo.
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Em fevereiro de 2021, completaram-se 12 meses da chegada da pandemia da COVID-19 ao Brasil. Além do impacto marcante sobre o sistema de saúde e a necessidade de todos adotarem hábitos de higiene e distanciamento social, ao longo do último ano, muitas pessoas precisaram também se acostumar a trabalhar em casa. Acontece que essa mudança significou mais do que apenas passar a trabalhar na sala ou no quarto. A alteração causou efeitos psicológicos e emocionais nas pessoas. Consequentemente, a qualidade de sono também foi afetada. Neste texto, mostramos como a adoção repentina do trabalho remoto pegou os brasileiros de surpresa, quais foram as consequências impactos sobre a saúde, a qualidade de sono e quais são as dicas práticas para lidar melhor com esse novo modo de trabalhar. Afinal, a tendência indica que trabalhar em home office seja fortalecida no período de isolamento. Dados sobre home office no Brasil O trabalho em casa foi estratégia adotada por 46% das empresas durante a pandemia, segundo a Fundação Instituto de Administração. A maioria dos trabalhadores tiveram apenas 48 horas entre o aviso de que mudariam o regime de trabalho e a mudança efetiva para home office. De acordo com o IBGE, cerca de 3,8 milhões de brasileiros trabalhavam em casa em 2018. Durante a pandemia, o número de brasileiros em home office saltou para 7,9 milhões. 1 em cada 5 brasileiros lista distrações causadas pela presença da família como o maior desafio do home office. Segundo estudo da Fundação Getúlio Vargas, a tendência é que o trabalho remoto cresça 30% após o fim da pandemia. Efeitos do isolamento social sobre o sono
Uma pesquisa realizada pelo Instituto do Sono sobre as mudanças no padrão de sono da população em 2020 demonstrou que mais da metade dos participantes apresentaram piora no sono devido a motivos que incluem a preocupação com os efeitos da pandemia e maior exposição às telas de TV, computador e celular. Entre o grupo que apresentou piora no sono, no período pesquisado, foram realizadas as seguintes constatações: 75,1% têm mais preocupações 64% permaneceram mais tempo na frente de telas 54,1% permaneceram mais tempo em casa 66,8% têm mais dificuldade para dormir 61,6% passaram a se deitar mais tarde 59,4% acordam mais vezes durante a noite De sonho a vilão Apesar da nova prática ter pego tanta gente de surpresa, trabalhar em casa era um sonho antigo de boa parte das pessoas. Antes da chegada da pandemia, o instituto internacional Buffer publicou uma pesquisa que demonstrava que 98% dos participantes afirmavam desejar trabalhar de casa. No Brasil, estudo conduzido pelo Instituto Ipsos em 2019, mostrou que 49% dos brasileiros que já possuem empregos e 55% dos desempregados gostariam de trabalhar remotamente. Como, então, o sonho se transformou em pesadelo? A resposta pode estar no fato de que o problema não é simplesmente trabalhar de casa. No último ano o trabalho remoto foi uma imposição devido às circunstâncias – e muitas pessoas não estavam preparadas para ele. Além disso, diversos fatores contribuíram para a experiência não ser assim tão boa. Podemos citar o medo do novo coronavírus, a redução abrupta das interações sociais e das opções de lazer, a sobrecarga de afazeres domésticos, as preocupações financeiras, o medo de perder o emprego e a convivência prolongada com os membros da família. Todos esses aspectos, juntos, tiveram impacto sobre a saúde física e mental do brasileiro e passaram a atrapalhar as noites de sono. Tudo isso se sobressaiu apesar das vantagens efetivas do home office. Já pensou? Se amar a si mesma(o) sem restrições, julgamentos, comparações, sentido de inferioridade, amor pela vida, pela sua história, pelo seu corpo, pela sua mente, pela sua luz, pela sua sombra (ou ausência de luz)?
Já pensou como seria a sua vida se a sua felicidade não dependesse de nada exterior? Nem de coisas nem de pessoas? Como seria? Consegue imaginar? Será que o amor próprio, onde saímos da vítima e entramos num estado de equanimidade, é possível e tangível? Será que é uma decisão nossa? Uma decisão interna? Depois de passarmos pela solidão profunda, de enxergarmos de frente as nossas sombras, dores e sofrimento profundo, depois de irmos até ao fundo do poço, limparmos a lama no fundo e subirmos o poço e enxergármos a luz e a expansão da transformação, conseguimos perceber que deixarmos a dor e o sofrimentos pode ser uma escolha consciente. Esta escolha vem de um espaço mais cognitivo, uma decisão guiada mais pela intuição aliada a uma energia masculina, porque nesse momento de decisão compreendemos que viver a dor e o sofrimento não resolve nada, mesmo. Só alimenta mais dor e sofrimento. Então, para termos amor próprio temos de em primeiro lugar decidir que nos queremos amar, que queremos sair do poço, da sombra, do sofrimento. Sinto que essa é a primeira decisão. Depois é uma questão de nos cuidarmos mais, cuidar do nosso corpo físico, mental e emocional, fazermos aquelas coisas que gostamos e que sabemos que nos fazem BEM. E fazer isso de uma forma constante, consistente. É um músculo. Porque se estivermos à espera que pessoas ou coisas ou situações no exterior nos criem essa felicidade interna podemos estar à espera durante muito tempo, e pode ser que isso nem aconteça, e não há tempo a perder. Faça pela sua felicidade, se dê o que necessita e seja FELIZ. Existe um processo alquímico que acontece quando estamos na dor e a lidar com uma ferida aberta, tal como Rumi diz “A ferida é o lugar onde a luz entra em você”. Porque um dos poetas mais iluminados da história da humanidade diria isso? Qual é o ensinamento que podemos encontrar aqui? Esse ensinamento e aprendizado só pode ser vivido, tem de ser uma experiência direta do ser, mas por palavras posso dizer que quando não estamos na ferida, quando estamos num espaço mental e muito racional, sem estarmos presentes ao que mais puro existe no universo terrestre (que é o amor manifestado pela natureza e pelos relacionamentos humanos) não podemos estar em contato com a luz que ilumina, que permeia todas as nossas células e energias internas. Quando estamos envoltos por uma energia de pensamentos, onde as crenças limitantes por exemplo nos bloqueio o fluxo da nossa vida, existe uma desconexão com o nosso ser interior e com o nosso coração. O nosso coração que guarda tantas informações e memórias esquecidas.
Você sabia que o coração é o órgão com maior campo magnético e elétrico do corpo, com campo magnético 5000x maior que o do cérebro e campo eléctrico 100x maior que o cérebro? O cérebro é um grande computador que recebe informações do coração. O coração físico também guarda cerca de 40.000 células que funcionam como os neurónios do cérebro chamados de neuritos sensoriais. Quando ativados com uma frequência de 0.1Hz permitem criar uma coerência entre o coração e o cérebro. Neste link https://insig.ht/NCRKbRPqIib encontra uma meditação que compartilho no aplicativo Insight Timer @insighttimerbr chamada “Meditação: Coerência Entre o Coração e o Cérebro com Frequência de 0.1 Hz” exatamente para criar este estado interno de coerência. Esta meditação foi desenvolvida pelo instituto Americano Heart Math @heartmathinstitute onde o campo magnético do coração se sintoniza com o campo magnético da terra, com os seguintes benefícios:
Convido você a praticar esta meditação a qualquer hora do dia, e experencie os resultados diretamente. Três minutos desta meditação coloca em movimento uma cascata de eventos bioquímicos dentro do seu corpo que duram até 6 horas, a resposta imune reflete este efeito até 6 horas depois de você realmente criar a experiência. Um dos 4 acordos da filosofia Tolteca para viver feliz e em harmonia é este: Seja impecável com palavras Impecabilidade é uma palavra de grande significado. Pressupõe presença e capacidade de foco, sem ser levado por pensamentos ou emoções. Quando estamos nesse processo de conduta em qualquer coisa que fazemos na vida automaticamente nos alinhamos com os princípios mais nobres do ser humano - aquele que procura sempre comunicar de um lugar neutro, assertivo e verdadeiro.
Aliado à impecabilidade (que se aplica a tudo o que fazemos) a palavra tem um poder muito grande. Menciono regularmente nas minhas palestras e cursos os experimentos científicos do Dr. Masaru Emoto com a água. Ele colocava palavras escritas em copos com água, palavras positivas e outras negativas, e depois estudava como os cristais da água se manifestavam depois da água ser congelada. E ele percebeu que as palavras que eram positivas produziam cristais bonitos, simétricos e harmónicos, enquanto que as negativas manifestavam cristais deformados. Se você pensar somos feitos de 70 a 80% de água, então de uma forma lógica, todas as palavras que pensamos e falamos afetam diretamente o nosso corpo físico, que depois afeta a nossa mente e emoções, bem como o nosso campo electromagnético. Se queremos estar alinhados com os conhecimentos e estudos ancestrais, tal como o dos Toltecas, podemos ter interesse em compreender o uso da palavra e a forma como comunicamos os nossos pensamentos, seja interna ou externamente. Dessa forma estaremos a aplicar a impecabilidade, aliada à presença e ao foco, ao desapego das emoções ou pensamentos destrutivos, bem como sermos verdadeiros e honestos, sem ter de recorrer à mentira e a jogos manipuladores. |
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August 2021
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